João Vieira Lopes, presidente da Confederação do Comércio e Serviços de Portugal (CCP), diz que a discussão sobre o salário mínimo é extemporânea e não pode ser feita como se de um leilão se tratasse. Em junho, António Saraiva, líder da confederação que representa os patrões da indústria, defendeu um salário mínimo acima dos €600 e a polémica ainda não acabou.
A discussão sobre o valor do salário mínimo em 2019, colocada na agenda mediática por António Saraiva, patrão da indústria, é extemporânea. Em entrevista ao Expresso Economia, a publicar na íntegra na edição do semanário deste sábado, João Vieira Lopes diz que só lá para setembro é que se conhecem os indicadores económicos que vão permitir ter uma ideia sobre valores e critica que o assunto seja tratado como “uma espécie de leilão por razões políticas”.
O mesmo dirigente que garante que durante a troika se mostrou contra o congelamento do salário mínimo teme agora que os crescimentos a que temos assistido, a uma média anual de 4% a 5%, desligados da produtividade, acabem por ter efeitos perversos nas empresas. Ou, pelo menos, em algumas empresas que integram a sua confederação, marcada pela grande heterogeneidade dos membros.
Leia a entrevista na integra: Entrevista Expresso CCP
Publicado em: http://expresso.sapo.pt/dossies/diario/2018-07-12-Patrao-do-comercio-e-dos-servicos-Se-a-industria-consegue-pagar-acima-do-salario-minimo-que-pague#gs.19oGz7U